19 de junho de 2011

Meia-noite em Paris

Ontem fui com meu esposo assistir ao novo filme de Woody Allen, Meia-noite em Paris. Só pelo título, vocês já devem ter percebido que eu amei o filme. Passei a minha lua-de-mel em Paris e pude revivê-la através das imagens.

Para começar, uma linda música e imagens impagáveis de Paris em várias situações: de dia, de noite, no sol e na chuva.


O filme conta a história de Gil Pender (Owen Wilson), roteirista frustrado de Hollywood, que resolveu escrever um romance. Ele está noivo de Inez (Rachel McAdams), garota fútil, de família rica e cujos pais não aprovam o seu noivado.


Gil tem pretensões diversas das de Inez. Ele quer passear a pé em Paris, desvendar as ruas da cidade, aproveitar tudo ao máximo; ao passo que sua noiva quer sempre passear com um casal de amigos chatos pseudointelectuais, comprar móveis caros para a sua nova morada e andar de táxi.


 Certa noite, Gil se perde pelas ruas de Paris e toma um carro antigo que o leva diretamente para o passado: ele encontra Ernest Hemingway, Scot Fitzgerald, Pablo Picasso, Cole Porter, entre outros artistas, ídolos do diretor. Além destes, ele conhece Adriana, antiga namorada de Pablo Picasso, e tem uma queda por ela...


O filme, além de render várias imagens belíssimas de Paris, Versailles e Giverny, abre uma discussão filosófica sobre a nostalgia: por que sempre temos a impressão de que o passado é melhor do que o presente?


Me identifiquei muito com o filme: primeiro, porque amei Paris e, segundo, porque também sou muito nostálgica. Quando penso em tudo que gosto...imagino que deveria de viver em outra época.

Um comentário:

  1. Quando vi a divulgação, nem senti vontade de ver, mas agora super quero. Será que Woody Allen tá tentando fazer algum tipo de homenagem a certos lugares "mágicos" da Europa? Já foi Vicky Cristina Barcelona, agora esse...

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